
Mais duas meninas abandonadas na madrugada.
Especialista em comportamento animal explica o papel da visão, audição, olfato, tato e paladar na vida social dos cães
Uma vez que os cães são animais sociais que vivem em grupos com hierarquia bem definida, a existência da comunicação efetiva entre os indivíduos é fundamental para que as relações entre eles sejam formadas e mantidas a longo prazo.
Assim como os humanos, os cachorros utilizam todos os sentidos para se comunicar: visão, audição, paladar, olfato e tato. O conhecimento básico do significado de cada sinal transmitido pelos animais é a chave para a compreensão dos principais problemas comportamentais, bem como para o desenvolvimento de uma relação equilibrada com os cães.
A visão, por exemplo, está presente apenas nos cães a partir da 1ª ou 2ª semana de vida, com a abertura dos olhos nessa fase. Trata-se de um importante sentido para eles, uma vez que por serem animais predadores, ele também permite transmitir informações sobre a posição social e o estado emocional dos pets.
A postura corporal, expressão facial e posição da cauda são os meios utilizados para a comunicação visual. Em uma matilha, os animais-alfa sempre apresentam uma postura mais elevada, com cabeça, orelhas e cauda para cima – o que podemos interpretar como uma postura de alguém confiante. Os demais membros, tendo uma posição mais submissa no grupo, apresentam a cabeça, orelhas e cauda para baixo. Muitos, inclusive, interpretam isso, equivocadamente, como cães medrosos, embora em determinados casos possa mesmo indicar.
Em uma situação de confronto, antes da agressão, o cão mais confiante utiliza a postura corporal para parecer maior. Conforme os animais vão se aproximando, começam a mostrar os dentes, até que seja necessário utilizar o contato físico ou que um deles demonstre uma postura submissa, evitando olhares ou, quando necessário, rolando e expondo sua barriga como sinal submissão – podendo ou não estar acompanhado do ato de urinar.
Assim como a visão, a audição também está ausente no cachorro recém-nascido. Os filhotes têm os canais auriculares abertos a partir da 1ª ou 2ª semana de vida. Diversos sons podem ser emitidos a fim de comunicar algo – e cada som pode significar muitas coisas diferentes.
O latido pode ser usado para defesa, cumprimentar outros cães, avisar sobre perigo ou chamar para brincar. O uivo pode ser usado para anunciar a presença do indivíduo ou para chamar a atenção de outros animais, enquanto o ganido também pode ser usado para cumprimentar ou para se defender e para anunciar dor. Finalmente, o grunhido pode significar cumprimento ou sinal de satisfação.
O olfato é um dos principais sentidos para os cães – algumas pessoas falam que os animais “sentem o cheiro do medo”. Além do paladar e do tato, os cachorros já nascem com olfato desenvolvido. Na comunicação canina, os odores estão em todo o lugar – fezes, urina, odor corpóreo – e indicam diversos aspectos da comunicação social e identidade dos animais – sexo, receptividade sexual e demais características. Uma importante vantagem da comunicação olfativa é que a mensagem permanece no local por um longo período, ao contrário da comunicação pelos demais sentidos.
Por fim, o tato também é de extrema importância na comunicação canina. Por vezes, a demonstração de postura submissa e sons não-agressivos não são suficientes ou não são adequadamente interpretados pelo outro animal, fazendo com que o contato físico ocorra. Normalmente, esse contato é feito por mordidas e toques com as patas – de intensidades variadas. O contato físico pode ocorrer para expulsar invasores ou para sinalizar a hierarquia dentro da matilha.
Fonte: Petmag
Sons de risadas foram observados enquanto os animais brincavam com seus donos
Muitos donos de totós já sabiam do fato, mas agora, o caso tem confirmação científica: cães podem dar risadas. Um dos primeiros estudiosos a defender a tese foi o ganhador do Prêmio Nobel de fisiologia de 1973, Konrad Lorenz. O cientista observou que quando convidava seus cachorros para brincar, eles abriam as mandíbulas, mostravam a língua e abriam a boca "quase de orelha a orelha". Tudo isso seguido de um som produzido pela respiração rápida que se assemelhava a "hah, huh hah".
Outra pesquisadora que reforça a tese de Lorenz é Patricia Simonet, da Sierra Nevada College. Sua pesquisa comprova os benefícios da risada de cães em animais de abrigos e foi divulgada durante a 7ª Conferência Internacional de Aprimoramento do Meio Ambiente. Para defender sua tese, a estudiosa gravou com sua equipe o som dos cachorros rindo enquanto brincavam em um parque e testou o efeito da gravação em 15 filhotes.
A mesma gravação também foi utilizada em animais que vivem em abrigos e o resultado foi imediato e contagiante em ambos os casos: os bichinhos se identificaram com a felicidade ouvida e automaticamente ficaram mais alegres. A longo prazo, os animais também deixaram de dar sinais de estresse, ansiedade e mau humor ao ouvirem as risadas de seus colegas de quatro patas.
O professor de psicologia Stanley Coren, parceiro de Patricia na pesquisa, também revelou suas conclusões sobre o estudo. O britânico testou o experimento com seus próprios cães. Quando eles ouviram sons semelhantes a “hah huh hah”, gravados anteriormente, o psicólogo percebeu que os cães levantaram imediatamente e passavam a abanar o rabo animados, ou se aproximavam dos donos.
Fonte: Petmag
Na manhã de quarta-feira (23) Carol, participante do reality show A Fazenda ficou estressada com a trabalho que a vaca Estrela estava dando. Depois de limpar a sujeira que o bicho fez, a atriz tentou ordenhar o animal.
Após dar o nó que prende as patas traseiras muitas e muitas vezes, a peoa desistiu. Os participantes Daniel e Melancia aparecem por lá, mas não teve jeito. A vaca estava muito arisca, tentando dar rabadas em quem tentasse se aproximar.
Reprodução |
Clébis chega e avisa o que Carol fez errado |
O modelo então sugeiru que o bezerro ficasse junto a mãe, para tentar acalmá-la, mas a vaca começou literalmente a chorar. Ao perceberam o que estava acontecendo, os dois ficaram sem reação. Clébis, o zelador, então chegou e avisou que o animal estava estressado porque a peoa demorou muito para realizar a ordenha.
Confira na integra no http://afazenda.r7.com/a-fazenda-3/noticias/detalhes/carol-tem-dificuldades-para-cuidar-da-vaca-20101124.html
Fonte: R7
Castigo Positivo é definido como a adição de algo que fará diminuir a frequência de um comportamento (isto pode ser qualquer coisa desde um simples “não”, até ao uso de punições físicas – uso de estranguladoras, impulsos eléctricos, palmadas, etc.)
Aqui estão algumas razoes pelas quais não deve utilizar castigo positivo com os seus cães.
- Sem o timing, intensidade e consistência perfeita a administração de um castigo positivo rapidamente se pode tornar em abuso.
- O cão aprende a evitar aquele que o pune de forma a poder praticar o comportamento indesejado.
- O uso de castigo positivo pode provocar danos emocionais irreversíveis para o cão e ou para o humano podendo mesmo chegar a haver mudanças irreversíveis no cérebro.
- O uso de castigo positivo esta cientificamente provado como algo que aumenta as hormonas que causam stress, excitabilidade e agressividade.
- Os animais habituam-se ao uso de castigo positivo, isto quer dizer que a sua intensidade terá sempre que ser aumentada.
- Não se pode fazer com que crianças, outros cães ou qualquer outra coisa se torne um reforço para um cão aplicando castigo positivo. Apenas se consegue suprimir comportamentos.
- O uso do castigo positivo faz com que os cães suprimam os seus sinais comunicativos como tal faz com que possam vir a morder sem avisar.
- Cães treinados com castigo positivo sentem-se aprisionados quando junto do seu dono porque sair de um “fica” ou sair do lado do dono pode resultar numa punição. Cães que acham que não podem escapar têm mais tendência a morder do que aqueles que se movem livremente.
- A punição pode na realidade aumentar o comportamento que se pretende extinguir uma vez que uma punição pode ser considerada pelo cão como atenção.
- Ao usar punições com o seu cão não existe forma de competir com outras coisas que aparecem no ambiente. O cão encontrara no ambiente, outros estímulos mais valiosos que o dono porque existe um historial de castigos vindos do mesmo.
- Cães que são punidos não oferecem comportamentos com tanta prontidão como tal é muito mais difícil ensinar-lhes obediência, desportos ou truques.
- Pessoas que usam castigo positivo, irão punir mais frequentemente no futuro por ser um reforço positivo para elas mesmas. Usar punições faz com que os nossos padrões comportamentais mudem em relação aos cães e mesmo em relação a outras pessoas. Algumas pessoas não conseguem parar de usar castigo positivo mesmo que queiram, vão precisar de ajuda para mudar o seu próprio comportamento.
Fonte: Mundo de Cão
Os cães que habitam as regiões quentes do mundo estão sujeitos a uma doença parasitária causada pela Dirofilaria immitis, helminto que vive, especialmente no lado direito do coração e artéria pulmonar destes animais, bem como dos gatos e carnívoros selvagens.
Conquanto sejam pouco apreciáveis os sinais clínicos, na maioria dos casos, por vezes o mal se revela por tosse seca, respiração ofegante, emagrecimento, inapetência, ascite edema, hemorragia nasal; no estado mais avançado nota-se emissão de urinas sangrentas, febre, fotofobia, ataques epileptiformes e por fim irregularidade cardíaca, tendo como desfecho a morte por asfixia.
Pela necrópcia depara-se com um enorme número de dirofilárias nas cavidades do lado direito do coração e artéria pulmonar.
Nos casos pouco apreciáveis, clinicamente, o exame microscópico do sangue revela os embriões do verme.
Aconselha-se uma medicação preventiva durante a primavera, verão e outono. Primeiramente o Veterinário realiza um exame de sangue para comprovar se existe a enfermidade, e se ela não existir poderá prescrever uma medicação liquida ou em pastilhas para preveni-la.
Posteriormente o cão portador é picado novamente por um mosquito não infectado e, desta forma, adquire microfilárias não infectadas, as desenvolve até um estado infeccioso, pica outro cão e o infecta.
Fonte: Portal da Cinofilia
As lambidas são apenas uma das formas para manter os gatos limpos. Banhos com produtos específicos também são necessários. Engana-se quem pensa que o hábito de os bichanos passarem horas se lambendo é suficiente para manter em dia sua higiene. Ligado à proteção do felino na natureza, o banho de língua é apenas um dos itens para manter os pets limpos e saudáveis. “Gatos são extremamente limpos, mas existem muitos mitos ligados à sua higienização”, explica Cecy Passos, consultora e gestora dos produtos da linha Cat&Co, cosméticos específicos para felinos, do laboratório veterinário Mundo Animal. Segundo a especialista, o principal mito ligado aos gatos é o de que os banhos com água, shampoo e condicionador são dispensáveis. “Algumas pessoas ainda insistem em conceitos ultrapassados e paradigmas. O gato deve tomar banho sim, pois sua língua retira uma parte da sujeira, mas não é anti-bactericida”. “Além do mais, ninguém quer um mascote sujinho em casa, muito menos na cama ou sofá.” De acordo com a especialista, outra ideia equivocada é a de que os bichanos têm medo de água. “Quem convive com os gatos sabe que eles adoram água corrente. É muito comum vê-los brincando com as patinhas e até mesmo lambendo água da torneira”. Ela explica que, na verdade, o animal foge do banho porque não foi condicionado a esse cuidado desde pequeno. Também é comum que o animal fique arisco quando o procedimento é realizado por um profissional não especializado. “O que o gato não gosta é de um profissional de estética que não o entende, e que não tem informações sobre produtos específicos para suas particularidades”, aponta. “Muitos não têm intimidade com os animais e estão mais habituados aos cuidados com os cachorros”. Cecy, que frequentemente realiza workshops e palestras sobre o tema, explica que o passo a passo do banho é bastante simples. “Quando acostumados e condicionados desde pequenos os gatos adoram o banho. Utilizar produtos que respeitam as particularidades da espécie e de cada raça é fundamental”, ensina. Para não errar, o primeiro passo é retirar a sujeira presente na pelagem do bichano. “Para isso deve-se usar um shampoo pré-lavagem que abre as escamas do pelo”, ensina Cecy. Em seguida, o ideal é utilizar um produto específico para o tipo de pelo. “Gatos com pelagem clara devem usar um shampoo tonalizante para pelos brancos. Gatos que são acostumados desde pequenos com o banho não sentem medo de água Os pets de pelagem oleosa também precisam de um shampoo específico redutor de oleosidade. Também existem produtos para dar um volume extra e realçar ainda mais a beleza da pelagem. Quem tem em casa gatos filhotes ou que tomam banho com frequência deve optar por um produto neutro e hipoalergênico”. Fora de casa Ao finalizar a lavagem, o ideal é utilizar um condicionador com queratina. “O proprietário deve utilizar uma quantidade pequena do produto”, dá a dica. “A queratina é importante para fechar as escamas do pelo, que foram abertas para retirar a sujeira”. Para felinos que não gostam do barulho do secador a dica é escolher um dia de sol para o banho. “O proprietário deve secar o animal com uma toalha e finalizar ao ar livre”, sugere. Atualmente, já existe no mercado um secador e soprador com o menor ruído, que é utilizado nos melhores centros estéticos com profissionais especializados. “É importante também proteger o gato com um protetor solar especifico para a espécie”, alerta. “Passe o produto nas pontas das orelhas, coxins, genital e no nariz”. No caso dos banhos no pet shop, a consultora recomenda buscar informações sobre o profissional responsável pelo serviço e checar sua especialização. “É preciso conhecer o esteticista e saber se ele tem curso e é certificado para banho de gato”, diz. “O serviço precisa ser diferenciado e o ideal é trocar informações com o profissional sobre a rotina e o comportamento do animal.” Fonte: Pet Mag |
UMA PARTE dos casos de atropelamento envolvendo cão é ocasionado por culpa do dono que passeia com ele sem guia em vias públicas. É preciso ter cautela e nunca passear com o ‘fiel amigo’ solto.
Muitos MASCOTES CANINOS sabem andar sem guia ao lado do seu tutor, porém, impulsionados por barulho, susto, outro animal ou qualquer outro fator, o mesmo poderá agir de uma maneira JAMAIS esperada por seu proprietário e, neste impulso de segundos, ele poderá ser vitima de acidente de trânsito.
Portanto, mesmo o cão sabendo andar sem guia, ‘quando se trata de vias públicas’, ele deverá ser conduzido com ela.
Por Redação Portal da Cinofilia – São Paulo/SP
Segundo a medicina veterinária, a idade média do aparecimento do câncer no cão é entre os 6 a 10 anos, na maioria das vezes, são as fêmeas que manifestam esta patologia, o que se explica facilmente pela importância muito grande dos tumores mamários na cadela, tendo em vista que são os tumores mais fáceis de operar.
De acordo com a SOBRACI – Sociedade Brasileira de Cinofilia – as raças mais predispostas ao câncer, são os Poodle, Pastor Alemão, Bóxer, Cocker, Teckel e, em seguida, os Spaniel Bretão, Setter, Yorkshire e Fox Terrier.
No que diz respeito ao tipo de tumor, os tumores mamários são amplamente predominantes, depois vêm os tumores cutâneos, os tumores dos tecidos mesenquimatosos e por fim os tumores do aparelho genital masculino, da boca e do sistema hemolinfopoiético.
“Algumas raças são predispostas a determinados tipos de tumores, é o caso das raças dolicocéfalas (predisposição aos tumores das cavidades nasais), das raças de grande porte (predisposição aos tumores do esqueleto), dos Bóxers (predisposição aos tumores cutâneos) e dos Chow-Chow e Scottish Terrier, predispostas aos tumores da cavidade bucal de tipo melanoma”, informa Eduardo Freire, cinófilo e superintendente da SOBRACI.
A identificação do câncer pode ser muito fácil (este é o caso quando se está diante de um tumor cutâneo bem visível) ou necessitar de exames complementares sofisticados quando o processo tumoral não é identificado imediatamente.
De qualquer forma, diante de qualquer processo canceroso, convém: localizar o processo tumoral, realizar um balanço de extensão do câncer e identificar a natureza histológica do tumor e o seu grau de agressividade, a fim de propor um tratamento perfeitamente adaptado e principalmente um prognóstico permitindo quantificar-se possível a esperança de vida do cão.
Deve-se pensar em câncer diante do aparecimento de lesões ou de massas cutâneas que evoluem rapidamente, sintomas gerais que resistem a terapeuta clássica (vômitos, diarréias), um emagrecimento rápido sem razão aparente ou assim que se observam modificações de forma ou de tamanho de determinadas estruturas.
Em função dos sintomas observados, o veterinário vai se orientar para um certo tipo de investigação (radiografias pulmonares, em caso de anomalias respiratórias, ecografia abdominal quando de palpações de uma massa abdominal, coleta de sangue para explorar perturbações metabólicas).
Uma vez localizado o processo canceroso, a etapa seguinte consiste em realizar um balanço da extensão local do tumor (relação com os tecidos e as estruturas que o envolvem), a sua extensão regional (afetação dos gânglios que drenam a região em questão) e a sua extensão geral a distância (metástases). A aquisição e as novas técnicas de imagens, como o scanner ou a cintilografia por exemplo, permitem realizar um balanço da extensão extremamente preciso. Pode-se assim chegar a uma classificação clínica de tumores idêntica à àquela utilizada para o homem.
Tratamento do Câncer em cachorros
Uma vez estabelecido o diagnóstico do câncer, a decisão de tratá-lo é tomada com o dono em função do prognóstico e do conforto da vida animal. O objetivo é o de ser curativo na medida do possível, e paliativo caso se deseje simplesmente prolongar a vida do cão em boas condições.
O tratamento do câncer em cães pode ser: por cirurgia, radiotepapia, quimioterapia. Tudo vai depender da natureza histológica do tumor e da sua localização – por exemplo será proposta a radioterapia de certos tumores cerebrais não operáveis, a quimioterapia para câncer sistêmico como o linfossarcoma.
A quimioterapia consiste na administração de substâncias que alteram a multiplicação e o funcionamento das células e vão agindo diretamente no tumor. Essas substâncias vão ter efeitos secundários nas células em replicação no organismo (como a medula óssea produtora de glóbulos vermelhos, por exemplo) e levar a uma síndrome anêmica.
A radioterapia utiliza os efeitos físicos da radiação na matéria, esses efeitos levam a efeitos biológicos resultando à morte celular. O objetivo de uma radiação é duplo: a morte das células cancerosas e a proteção das células em torno.
Podemos ser levados a combinar diferentes tratamentos para uma maior eficácia.
Segundo estudos, contrariamente ao que geralmente se pensa, a quimioterapia não faz com que o cão perca todos os seus pêlos e não o torna sistematicamente doente, é até melhor suportada pelo cão do que pelo homem.
A medicina veterinária não se encontra desarmada diante do câncer no cão, e de fato, medicina humana e veterinária trabalham em colaboração em centros especializados a fim de desenvolver novos tratamentos.
Redação Portal da Cinofilia
São Paulo-SP
Foram testados 29 cachorros capazes de “dar a patinha”. Os cachorros selecionados eram já adestrados nesse comando com seus tutores, mas o teste envolvia “dar a patinha” para um experimentador desconhecido, acompanhados pelo tutor e por um outro cachorro logo ao lado.
Os testes foram planejados de modo a anular interpretações alternativas. Os ‘fiéis amigos’ foram testados, por exemplo, sem receber recompensa; ou sem o cachorro parceiro; ou com ambos recebendo o prêmio. Com isso, os cães deixaram claro que possuem uma natural “aversão à injustiça”, e que fazem “greve” se não forem tratados do mesmo modo como seus semelhantes, algo já descoberto nos macacos.
Por Eduardo Freire
Agência Portal da Cinofilia / São Paulo-SP
O primeiro sintoma surge cedo, naquele dia em que a criança interrompe a paz de um almoço no lar e faz os pais engasgarem com o insólito pedido:
- Quero um cachorro!
Pronto, começou o inferno dos pais e do mini-cachorreiro. É logo levado a uma magnífica loja de brinquedos, podendo escolher o que quiser, desde uma bicicleta até aquele carrinho cheio de luzes e sirenes.
- Quero um cachorro!
Ganha o carrinho e mais um monte de presentes, para ver se esquece do cachorro. Mas não tem jeito. Ganha tartaruga, jabuti, periquito, canário e até um hamster, mas nada disso satisfaz a ânsia de cachorreiro que já nasce em sua alma numa intensidade que assusta toda a família.
Se der sorte, ganha seu primeiro cachorro. Se não, vai ter mesmo que esperar crescer.
Aí, enfim, livre das amarras familiares, começa a mergulhar fundo na criação.
Vem a primeira fêmea, o sufoco do primeiro parto, o acompanhamento dos filhotes, o medo da parvo, da corona e, assustado, resolve:
- Não fico com nenhum!
A ninhada cresce, começa a reconhecer o dono, a abanar o rabinho e pronto! A decisão, antes inabalável, sofre o primeiro impacto. Daí a uns dias, a resolução já é outra:
- Não me desfaço das fêmeas; só saem os machos!
Começou sua longa jornada de cachorreiro através deste mundo-cão. Daí para frente, passa a vida trocando jornais, fazendo vigília ao lado das cadelas que estão para parir ou dando remédio aos filhotes mais fracos.
O cachorreiro vai se afastando do mundo dos homens e admite mesmo:
- Não gosto de gente...
Programa de cachorreiro é visitar ninhada dos outros, pegar cachorro no aeroporto, levar às exposições ou pendurar-se no telefone para conversar com seus amigos cachorreiros... sobre cachorros.
No começo, criar uma raça só já o satisfaz, mas logo dá aquela vontade de experimentar outra e lá vai ele pela vida afora, em meio a muitas raças e muitos cães.
As compras de um cachorreiro também são diferentes das compras de um ser humano comum: shampoos, cremes, óleos, gaiolas, enfeites... mas tudo para cachorro. Se algum amigo viaja para o exterior e cai na asneira de perguntar: "Quer que traga alguma coisa
para você?", recebe logo as mais estranhas encomendas: máquina de tosa, lâminas, escovas, pentes... e tudo para cachorro.
Casa de cachorreiro é toda engatilhada, cheia de grades aqui e ali, protegendo portas e janelas. A decoração muitas vezes fica prejudicada com a presença de gaiolas e caixas de transporte na sala e nos quartos. Mas o cachorreiro não está nem aí e, como quem freqüenta casa de cachorreiro é cachorreiro também, ninguém liga mesmo.
O carro do cachorreiro também não pode ser qualquer um.
De preferência um utilitário com bastante espaço interno para caberem os cachorros e as tralhas todas nos dias de exposição.
Banco de passageiros não é tão necessário, mas o espaço é indispensável.
Cônjuge de cachorreiro tem que ser cachorreiro também, ou a união pode sofrer sérios abalos e quando chega aquela hora fatídica, no meio de um bate-boca, em que o outro dá o ultimátum:
"Ou os cachorros ou eu!", o cachorreiro certamente vai optar pelos cachorros.
Velhice de cachorreiro é cheia de preocupações.
- Vou morrer, e quem cuida dos meus cachorros?
Resolve, então, não criar mais nada e reza para que todos os seus cães partam antes dele, mas o coração não agüenta e, daqui a pouco, arranja outro filhote para cuidar, estribado na promessa de alguém que garante ficar com o cachorrinho em caso de morte do cachorreiro.
E, como ser cachorreiro é ‘padecer no Paraíso’, acredito que o bom Deus, na sua infinita misericórdia e eterna sabedoria, já tenha providenciado um céu só para os cachorreiros onde eles, junto com todos os seus cães, seus amigos cachorreiros, juízes, veterinários,
etc., possam, enfim, levar uma vida tranqüila e cheia de paz.
Mas, como muita tranqüilidade acaba ficando monótono, logo o cachorreiro fica espiando de longe o mundo dos homens, cheio de saudade, já pensando em voltar para cá e começar tudo de novo.
Por: Marcia Villas-Bôas
Projeto da Unisul visa atingir caes com armas de fogo para estudar laparotomia x laparoscopia |
Uma fonte anônima fez chegar até a proteção animal cópia de um projeto desenvolvido na Divisão de Experimentação da Disciplina de Técnica Cirurgica da Universidade Regional de Blumenau - FURB (Programa Unisul de Incentivo a Pesquisas - PUIP). O texto é chocante e de causar enorme indignação e revolta. Serão (ou estão sendo) utilizados 25 cães do sexo feminino, sem raça definida ( tudo indica que seriam cães recolhidos nas ruas, porque cães de biotério geralmente são da raça beagle) Vinte desses cães, segundo o texto do projeto, serão submetidos a "ferimento intra-abdnominal" por arma de ar comprimido. Depois de anestesiados, será realizado o disparo, sendo que não haverá distância entre o cano da arma e o corpo do animal.
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Unisul
Perfis e endereços dos responsáveis pelo projeto.
Fonte: Reporteranimal.com.br |