sábado, 21 de agosto de 2010

Conheça cinco histórias de crianças que estão mudando a vida dos animais

Crianças dos Estados Unidos estão pegando os limões azedos da crueldade com animais e fazendo limonadas… Algumas vezes literalmente, como no Concurso Limonada para os Abrigos, da

American Humane. Conheça a nova geração do movimento pelos animais, por meio desta reportagem feita pela Animals Change.

Brandoon Wood, 10, ajuda a salvar chimpanzés de laboratórios e faz campanhas pelo término de experimentos em primatas: Brandon achava que queria um chimpanzé de estimação, até que ele fez uma pequena pesquisa e descobriu que eles pertencem à natureza. Ele também descobriu que mil chimpanzés estavam presos em um laboratório, alguns sendo submetidos a experimentos invasivos, muito longe da natureza. Então, ele começou a campanha Make a Chimp Smile (Faça um Chimpanzé Sorrir) para arrecadar fundos e conscientizar a população, para que tirem os chimpanzés dos laboratórios e soltem-nos em santuários. Apesar de ele estar tocado por suas histórias individuais, ele também aborda a questão em nível nacional, e se tornou adepto do Ato de Proteção aos Grandes Primatas para que experimentos em macacos sejam abolidos de uma vez por todas.

Monica Plumb, 12, fornece máscaras de oxigênio para animais a departamentos de bombeiros: experts estimam que de 40 mil a 100 mil animais morrem em incêndios por ano, e há pouco que os bombeiros possam fazer, já que máscaras de oxigênio humanas não servem em focinhos de animais. Máscaras especiais existem, mas estão fora do orçamento dos departamentos. E é aqui que Monica entra com a Petmask.com, que conseguiu dinheiro para doar mais de 300 máscaras de oxigênio para animais aos departamentos de bombeiros, Unidades EMS e caninas do país todo. Além disso, conscientizou e informou a população de resgates de animais em caso de incêndio.

Clara Polito, 13, é dona de uma companhia de padarias veganas: imagine um cupcake vegano da Clara’s Cakes: o Not So Thin Mints é um cupcake com raspas de menta e um creme de chocolate. Esse é apenas um exemplo do cardápio de delícias veganas criadas e vendidas por essa ativista/chef culinária. Clara também tem um blog (Clara in Veganland).

Dena Miller, 13, conseguiu U$ 10.000 para a Best Friends Animal Society e não parou por aí: ela teve a oportunidade de viajar para qualquer lugar do mundo, e escolheu Kenab, Utah, para visitar o santuário da Best Friends. Quando Dena visitou Israel na preparação para sua mitzvah, sua câmera não estava focando apenas monumentos religiosos; ela fotografou animais abandonados e negligenciados em todos os lugares que visitou. De volta para casa, ela entregou as fotos para um projeto social e pediu aos amigos e parentes que doassem ao programa Guardian Angel da Best Friends em vez de lhe darem presentes. Entre doações e venda de suas fotos, Dena conseguiu juntar U$10.000. As fotos podem ser vistas online, com 100% da renda revertida para a Best Friends.

Mimi Ausland, 14, começou a freekibble.com e uma campanha para um dia do animal que está em abrigo: a Freekibble.com doa comida para cães e gatos cada vez que você visita o site e responde à questão diária (independente de a resposta estar certa ou não). Nos dois anos desde que Mimi, então com 11, começou a Freekibble.com ela já arrecadou 3,5 milhões de pratos de comida para animais de abrigo. No mês passado, com a Halo Pets e a Tails Magazine, Mimi começou a campanha para nada menos que uma ordem presidencial: “Cartas pelos Animais” espera enviar 100 mil cartas para o presidente Obama, pedindo que ele ajude a divulgar os animais de abrigo tornando o dia 30 de abril dia nacional de adotar um animal. Eles atingiram a meta em 18 dias e pretendem estender a campanha até setembro.

A paixão que esses cinco têm por ajudar os animais não é um projeto de momento nem uma fase transitória. Considerando o quão fascinantes esses pequenos ativistas são, nós e os animais temos uma baita esperança para crer no futuro. Ah, e lembre-se: se esses jovens podem ajudar tanto apenas com boa vontade e atitude, o que nós não podemos fazer?

Fonte: Giovanna Chinellato

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