terça-feira, 31 de maio de 2011

Tributo a um cão


Monumento em homenagem a George G. Vest, construído em 1958, em frente ao tribunal do Condado de Johnson, na cidade de Warrensburg, Missouri, Estados Unidos (foto: reprodução / Wikipedia)
Monumento em homenagem a George G. Vest, construído em 1958, em frente ao tribunal do Condado de Johnson, na cidade de Warrensburg, Missouri, Estados Unidos (foto: reprodução / Wikipedia)
Antigo mas nem por isso menos importante o famoso tributo apresentado pelo ex-senador americano George G. Vest (então advogado), na defesa do proprietário de um cão morto a tiros, pelo seu vizinho.

“…O mais altruísta dos amigos que um homem pode ter neste mundo egoísta, aquele que nunca o abandona e nunca mostra ingratidão ou deslealdade é o cão”.

“Senhores jurados, o cão permanece com seu dono na prosperidade e na pobreza, na saúde e na doença. Ele dormirá no chão frio, onde os ventos invernais sopram e a neve se lança impetuosamente. Quando só ele estiver ao lado de seu dono, ele beijará a mão que não tem alimento a oferecer, ele lamberá as feridas e as dores que aparecem nos encontros com a violência do mundo. Ele guarda o sono de seu pobre dono como se fosse um príncipe. Quando a riqueza desaparece e a reputação se despeça, ele é constante em seu amor como o Sol na sua jornada através do firmamento. Se a fortuna arrasta o dono para o exílio, o desamparo e o desabrigo, o cão fiel pede o privilégio maior de acompanhá-lo contra o perigo, para lutar contra seus inimigos. E quando a última cena se apresenta, a morte o leva em seus braços e seu corpo é deixado na laje fria, não importa que todos os amigos sigam seu caminho: lá ao lado de sua sepultura se encontrará seu nobre cão, a cabeça entre as patas, os olhos tristes mas em atenta observação, fé e confiança mesmo à morte”.

Este tributo foi apresentado ao júri pelo ex-senador americano George G. Vest (então advogado), que representou o proprietário de um cão morto a tiros, propositadamente, pelo seu vizinho. O fato ocorreu a um século na cidade de Warrensburg, Missouri, Estados Unidos. O senador ganhou o caso e hoje existe um monumento do cão na cidade e seu discurso está escrito na entrada do tribunal de justiça.

domingo, 29 de maio de 2011

Invasão de domicílio para resgate de animais

Segue abaixo um texto que é de suma importancia para todas as pessoas que se compadecem do sofrimento dos animais.

Invasão de domicílio para resgate de animais  
Por Dra. Geuza Leitão - compartilhado por Carmem Margarida Ziccardi

Quantas vezes já ficamos doídos ao ouvir o cão do vizinho uivando ou latindo, expressando solidão, dor, angústia e desespero? Estes maus tratos contra animais podem ser solucionados através da intervenção imediata da polícia, sem mandado judicial, tendo em vista que, o pedido de uma liminar para resgate do bicho é o remédio utilizado, mas a espera pelo deferimento da medida, poderia custar a vida do animal.   Por isso, o papel das polícias civil e militar é importantíssimo. Lamentável, todavia, é que prevaleça no entendimento desses órgãos, a orientação ultrapassada de que, sem o mandado judicial, torna-se impossível prestar socorro ao animal. Os casos de insensibilidade se multiplicam e a autoridade policial, ao ser acionada, não se envolve, apesar da Constituição Federal permitir o arrombamento da casa ou do local onde esteja detido o animal quando das hipóteses de prática de fragrante delito (Art. 5º, XI), que só poderá efetivamente ser averiguadas com a pronta e eficaz intervenção. Dispõe o Art. 225, § 1º, VII: "Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações" e que "Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público : VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade". O Art. 32 da Lei 9605/1998 prescreve: "Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos; Pena – detenção de três meses a um ano, e multa. O Decreto Federal 24.645/1934 dispõe no Art. 3º: Consideram-se maus tratos: I - praticar ato de abuso ou crueldade em qualquer animal; II – "manter animais em lugares antigiênicos ou que lhes impeçam a respiração, o movimento ou o descanso, ou os privem de ar e luz".   Ora, para prestar socorro, o ingresso no domicílio é autorizado pela própria Constituição Federal. Para casos de proprietários que deixam seus animais (especialmente cães) expostos ao sol e chuva, em locais insalubres sobre seus próprios dejetos, onde não há luz suficiente e acorrentados provocando dor e angústia, é plausível invocar o dispositivo constitucional que prevê exceções ao princípio da inviolabilidade do lar , "salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro ..." (Art. 5º, XI CF).   O socorro a que se refere o dispositivo constitucional não pode se restringir ao homem, mas estendido também aos animais que se achem em estado de perigo de vida e sofrimento. Desse modo, conclui-se que, diante de tais casos de impossibilidade de comunicação com o proprietário do imóvel a tempo de poupar o animal do sofrimento e/ou da morte, deve ser cumprido o dispositivo constitucional, para abrir a porta da casa em que estiver o animal, adotando providências acautelatórias como: abrir a porta da casa com um chaveiro para depois fechá-la, fazê-lo na presença de três testemunhas, lavrar um termo no local retratando as condições em que se encontrava o animal, comunicar à circunscrição policial e levar o bicho a uma clínica veterinária, evitando-se assim, a configuração da violação de domicílio (Art. 150, CPB).   Dra. Geuza Leitão Advogada e presidente da União Internacional Protetora dos Animais.

Dilema do onivorismo: Mark Zuckerberg, você está fazendo (e entendendo) isso errado


por Robson Fernando de Souza
Foi noticiado recentemente que Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, começou o bizarro hábito de matar os animais que come:
Zuckerberg come apenas carne de animais abatidos por ele
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, decidiu comer apenas a carne dos animais que ele mesmo tenha matado, uma determinação que faz parte de um desafio pessoal que se propôs a cumprir neste ano, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira pela revista Fortune.
“Neste ano, me tornei praticamente vegetariano , já que só como os animais que eu mesmo mato. Até agora tem sido uma boa experiência. Como alimentos muito mais saudáveis e aprendi muito sobre agricultura e criação de animais”, afirmou Zuckerberg em carta enviada à Fortune e divulgada pela revista em seu site.
(Notícia completa no link acima)
Mark Zuckerberg entendeu tudo errado sobre qual é o problema que existe em comer carne. O problema verdadeiro não é simplesmente os onívoros não terem consciência de onde vem a carne que comem, mas sim a implicação ética que isso tem. Ou seja, a alienação dos onívoros à exploração e matança intrínsecas à pecuária.
Se o onívoro está cometendo um ato eticamente questionável, não é estritamente porque ele paga para matar os animais nos matadouros. Mas sim porque ele é distante do sofrimento existente, da escravidão das fazendas e granjas, do nascer para servir. Mas o fundador do Facebook entendeu a coisa por um caminho totalmente equivocado e achou que o problema era o onívoro ter coragem para ele próprio ser o assassino dos animais que come.
Daí esse espetáculo bizarro que estamos vendo acima. Um bilionário, milênios depois de o Paleolítico ter acabado na Europa, achar que está dando um exemplo ao mundo por literalmente matar para comer. E ainda pensar que está sendo “benévolo” ao degolar suas vítimas.
Apesar do esforço dele, isso não vai pegar como uma moda, porque é inviável muitas pessoas explorarem animais para consumo regular em apartamentos de classe média. Ele continuará sendo uma exceção que entendeu o dilema do onivorismo de forma totalmente tronxa.
E pior: ele está pondo em risco sua sensibilidade a atos de derramamento de sangue, sua empatia ao sofrimento alheio – se é que ele tem essa empatia. Posso estar incorrendo em falácia de declive escorregadio, mas é capaz de ele, num futuro próximo, perder a sensibilidade para qualquer ato de crueldade contra animais não humanos, ou mesmo contra seres humanos, ao ler notícias com esse tema na internet ou ver na TV (se é que bilionários ainda assistem televisão). Porque investir-se no ato de matar banalmente é um potencial primeiro passo para a perda de qualquer sensibilidade à violência.
Portanto, literalmente, não faça isso em casa. Se você quer se livrar do dilema de pagar para outros matarem os animais que você come, faça-o pelo caminho mais simples: torne-se vegetariano – e busque o veganismo em seguida. Assim nenhum animal mais morrerá por causa de você a dezenas ou centenas de quilômetros de sua casa.
Fonte: http://vista-se.com.br/redesocial/

sábado, 28 de maio de 2011

Dono do Facebook, Mark Zuckerberg, abate o animal que come.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, de 27 anos, um dos mais incríveis fenômenos da internet, disse à revista "Fortune" que impõe meta anual para si próprio como se fosse um desafio.
Em 2009, ele usava uma gravata todos os dias. No ano passado, ele passou uma hora a cada dia aprendendo chinês.
E a "meta" de 2011 é abater o animal que irá para o seu prato. "Eu acabei de matar um porco e um cabrito. Eu acho que muitas pessoas se esquecem que um ser vivo tem de morrer para que você possa comer carne, então minha meta gira em torno de não me deixar esquecer isso e ser grato por aquilo que tenho. Até agora, esta tem sido uma boa experiência. Estou comendo um monte de alimentos mais saudáveis ​​e eu aprendi muito sobre agricultura sustentável e criação de animais", disse Zuckerberg.
O dono do Facebook disse que começou a admitir a ideia do abate quando ele segurou um assado de porco em sua casa em Palo Alto.
Para ajudá-lo com seu novo hobby, o chef de cozinha Jesse Cool, seu vizinho, ensinou a Zuckerberg as melhores técnicas de abate dos animais e, em seguida, levá-lo a um açougueiro local para processamento.
Fonte: Sidney Rezende - SRZD




terça-feira, 24 de maio de 2011

Petição

PETIÇÃO PELO INDICIAMENTO DOS CRIMINOSOS CAÇADORES DE ONÇAS E OUTROS ANIMAIS EM EXTINÇÃO E PROTEGIDOS POR LEI NO BRASIL.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2011N9593
www.peticaopublica.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Abaixo assinado: contra o uso dos beagles e outros animais.



A universidade Unisul, em suas faculdades de medicina, vem usando animais em disciplinas como técnica operatória. Na faculdade da Grande Florianópolis, começou-se a usar ratos e coelhos, e na faculdade de tubarão, há anos usa-se cães da raça beagle para esse fim. A UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina possui um biotério com 250 cães beagles, além de outros animais. Mas a substituição dos animais por métodos alternativos no ensino é perfeitamente viável, uma vez que existem inúmeros recursos tecnológicos eficazes, como maquetes que simulam o organismo humano, programas de computador interativos, além da observação e prática direta em pacientes humanos, sob cuidadosa supervisão de professores. Graças a esses recursos, a maior parte das faculdades de medicina (entre outros cursos) dos Estados Unidos, Itália, Alemanha e Inglaterra já aboliu o uso de animais. No Brasil, esse processo já começou também e, em agosto de 2007, a faculdade de medicina do ABC (SP) tornou-se a primeira a substituir totalmente os animais. Por tudo isso, reivindicamos que as faculdades das universidades da Grande Florianópolis (Unisul, UFSC, Udesc e Univali) parem de usar animais e implementem o uso de métodos alternativos no ensino, esclarecendo aos alunos a necessidade dessa mudança. 

autora: Giovanna Chinellato

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Que eu não perca

Fazendeiro tinge ovelhas de laranja para evitar furtos


Se essa moda pega...

O roubo dos animais cresceu em cerca de 500% recentemente no país.
John Heard diz que nos últimos dois anos, cerca de 200 de suas ovelhas desapareceram. Cada animal custa entre 100 e 150 libras (entre R$ 280 a R$ 400).
Sua tática parece estar funcionando, já que, desde que começou a tingir as ovelhas, no ano passado, não teve nenhuma roubada.
Veja o vídeo.
 


DA BBC BRASIL 

Suspeita de maus-tratos provoca briga no Centro de Itajaí


Populares agrediram um homem no Centro, sexta-feira, por suspeita de maus-tratos contra animais. De acordo com a Polícia Militar, ele levava o cão em uma coleira e empurrava uma moto. Pessoas que viram a cena o acusaram de estar arrastando o cão.
O homem agredido é Gilsomar Vicente Pereira, adestrador de animais. Ele disse que o cachorro é da irmã dele e está doente. Quando foi visto supostamente arrastando o cão, ele o estava levando ao veterinário:
– É um cão que nunca tinha andado na guia e é preciso puxar para que ele caminhe. Quando passei por um ponto de mototáxi, homens que estavam ali me chamaram de monstro e me bateram, mesmo eu dizendo que sou adestrador.
Todos foram parar no Batalhão da Polícia Militar. Pereira assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado, assim os demais envolvidos na confusão. Uma ONG de proteção animal foi chamada e o cachorro voltou para a casa da dona. À noite, Pereira registrou Boletim de Ocorrência contra os agressores.
Após a confusão, todos foram parar no Batalhão da Polícia Militar (Foto: Marcos Porto)
Após a confusão, todos foram parar no Batalhão da Polícia Militar (Foto: Marcos Porto)

domingo, 15 de maio de 2011

Síndrome da Ansiedade de Separação


A veterinária Mariana Paz Rodrigues dá dicas de como cuidar do seu animal de estimação
No passado, os animais eram criados com muito mais distanciamento dos donos do que hoje em dia. Basicamente, os cães cuidavam da casa e os gatos caçavam ratos e recebiam apenas restos de comida e água. Hoje em dia, a situação é outra, os laços afetivos entre pessoas e animais de estimação amplificaram-se, levando esses animais a serem considerados parte importante na vida das pessoas. Produtos específicos para cuidados de higiene, alimentação e saúde têm sido desenvolvidos e as pessoas se preocupam cada vez mais com o bem-estar de seus animais.


Dessa forma, é importante que vocês saibam que a convivência muito próxima aos familiares pode levar seu animalzinho a desenvolver uma síndrome comportamental, chamada Ansiedade de Separação (AS), quando, por algum motivo, este animalzinho precisa ser deixado sozinho ou ficar afastado do dono por algum tempo, ou até mesmo quando a rotina diária dos membros da família muda e o animal passa a receber menos atenção. Importante nesses casos é estar atento aos sinais clínicos decorrentes do estresse, que incluem: vocalização, comportamento destrutivo, urinar em locais inadequados, hipersalivação, vômitos, depressão, mania de arrancar os pêlos de determinada região do corpo, até o desenvolvimento de lambedura psicogênica, que é quando o animal se lambe insistentemente até provocar feridas graves. Como se pode perceber, é uma enfermidade grave que reduz a qualidade de vida dos animais, gerando o abandono e até mesmo a eutanásia.


Para evitar este quadro e que os bichinhos sofram todo este transtorno emocional, pode-se realizar tratamentos preventivos (por exemplo, antes de uma viagem rápida) ou permanentes (como no caso das mudanças de rotina, onde o animal precisará ser mantido na situação estressante indefinidamente). 


O tratamento visa promover o conforto do animal ensejando calma durante a ausência do proprietário, através de modificação do manejo comportamental e intervenção farmacológica. Atualmente, a medicina veterinária tem avançado muito nessa área e dispomos de várias opções de tratamentos que vão desde os medicamentos ansiolíticos alopáticos tradicionais, até o uso de medicamentos homeopáticos, florais, fitoterápicos e acupuntura. Então, se você desconfia que seu animalzinho possa estar sofrendo da síndrome de Ansiedade de Separação, procure a melhor alternativa de tratamento junto ao seu médico veterinário e relaxem!
 

Criado por biólogo, software 'poupa' rãs nas aulas práticas


O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu um software didático que substitui a utilização de rãs em aulas práticas. Foto: Antoninho Perri/Unicamp/Divulgação

O biólogo Francisco Cubo Neto desenvolveu um software didático que substitui a utilização
de rãs em aulas práticas
 Foto: Antoninho Perri/Unicamp/Divulgação
As 20 rãs que morreriam a cada ano nas aulas práticas de fisiologia e bioquímica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) podem respirar aliviadas. Para poupar os anfíbios de serem dissecados por alunos de Medicina, Ciências Biológicas, Enfermagem e Educação Física, o biólogo Francisco Cubo Neto, desenvolveu um software didático que se mostrou mais eficaz que o corpo dos animais para avaliar os reflexos medulares mediante estimulação química e mecânica.
O programa Fisioprat simula o mesmo procedimento feito em rãs de forma interativa e sem a necessidade de sacrificar o animal. O software foi desenvolvido por Neto em seu mestrado, voltado para a criação de materiais didáticos, que teve a orientação do professor Miguel Arcanjo Areas. "Fizemos um levantamento dos animais que eram usados em aulas práticas e constatamos que havia o uso de rãs e camundongos. A partir daí decidi criar um material que pudesse ser usado no lugar dos anfíbios", afirma.
Preocupado com a eficácia do material, que deveria servir como prática dos conteúdos teóricos, Neto criou animações que simulassem a rã e também acrescentou textos de apoio e questões de estudo de caso. "A compreensão do conteúdo é fundamental e, até então, não existia outra forma de demonstrar o mecanismo a não ser utilizando o modelo animal. Por isso, me preocupei em colocar mais informação", diz o biólogo, que contou com a sugestão de diversos professores do Instituto de Biologia da universidade.
Além disso, também foram incluídos estudos de casos, explicações sobre o procedimento e feedback em relação às ações do aluno. Por fim, por meio de imagem gráficas são feitas as incisões no animal. "Essa é uma das principais vantagens do Fisioprat, o fato de o aluno poder realizar o experimento mais de uma vez", afirma.
Para avaliar o nível de aprendizado do software, Neto realizou um teste com quatro turmas de cursos oferecidos pela Unicamp. Os 127 estudantes de Biologia, Medicina e Enfermagem fizeram a aula teórica normalmente e em seguida foram separados em dois grupos. O primeiro grupo realizou a aula prática tradicional e o segundo participou do estudo com o Fisioprat. Ao final das aulas, todos os universitários responderam um questionário sobre o conteúdo estudado. Os resultados apontaram que o mecanismo desenvolvido por Neto cumpre seus objetivos e ainda é mais eficaz, já que as notas mais altas foram observadas no grupo que utilizou o programa e não as rãs de verdade.
Para o biólogo, isso ocorre por dois motivos. "No Fisioprat, os estudantes trabalham em dupla. Já na aula com animais eles estudam com uma rã para cada dez pessoas. Além disso, no software são os alunos que manuseiam e controlam o procedimento, e com os anfíbios eles somente observam o que o professor faz", explica.
Atualmente, o Fisioprat está em processo de patenteamento e neste ano o uso de rãs será extinto da Universidade de Campinas. Em seu doutorado, Neto planeja desenvolver um programa que substitua os camundongos.
Fonte: Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

sábado, 14 de maio de 2011

Petição FIM DO EMBARQUE DE ANIMAIS VIVOS


Investimento
Adaptado para exportar bois vivos, o Porto de Vila do Conde (PA) embarca 95% do rebanho. Foto Veja.com

EMBARQUE DE ANIMAIS VIVOS é umas das mais cruéis formas de tratamento aos animais ditos de “consumo”. Na cidade de Rio Grande, RS, tem havido sistemáticos embarques de bois, transportados confinados em caminhões sobre seus próprios dejetos, para posteriormente serem transferidos para os navios currais, onde as condições não são diferentes. O mau cheiro exalado pela cidade é gritante. Muitos não sobrevivem à viagem de mais de vinte dias para países do Oriente, onde serão mortos com requintes de crueldade. 
Não concordamos com este tipo de comércio que ocasiona maus tratos aos animais. Estes não tem voz perante o sistema que só pensa em ganhar dinheiro às custas do sofrimento de seres indefesos, mas são seres senscientes e merecem serem tratados com respeito. Requeremos ao Ministério Público que encaminhe procedimento judicial a fim de terminar com o transporte de animais vivos na cidade de Rio Grande. 
“Quinhentos anos passados desde o Descobrimento, muitos brasileiros ainda não se deram conta de que a proteção aos animais não representa apenas uma atitude sentimental, mas de respeito à vida e à própria sociedade. A verdadeira educação ambiental implica em uma mudança de mentalidade e de valores, permitindo ao homem refletir, sem preconceitos, sobre o caráter sagrado da vida.” Laerte Fernando Levai Promotor de Justiça em São Paulo 
Os signatários
  
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Matilha Cultural