sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Giardia – um mal que afeta ‘principalmente’ os filhotes


A giardíase é um protozoário comum de cachorros e afeta principalmente os filhotes. Para diagnosticar um surto de giardiase em um cão, talvez, seja aconselhável fazer 3 exames de fezes no mesmo, pois os primeiros exames poderão dar ‘negativo’ mesmo que o cão tenha a doença isto porque a eliminação de cistos é intermitente, o que pode gerar resultados falso-negativos quando se utiliza uma única amostra.

Tratamento

O tratamento poderá fornecer um controle eficaz, mas, em muitas das vezes, as reinfestações são comuns, devido à dificuldade em se eliminar a fonte de infecção que poderá estar no ambienta ou no corpo de animais com tal problema.

Uma ingestão de poucos cistos (óvulos) da giardiase é capaz de causar uma grande infecção. Um desinfetante dentre outros produtos de limpeza poderá matar a giardia, enquanto seus óvulos ficarão no ambiente contaminando o cão. Até mesmo o cloro da água não é capaz de destruir estes óvulos que são bastantes resistentes, com isso, o animal poderá ser contaminado com a água que bebe.

Para uma boa desinfetação é aconselhável utilizar produtos a base de ‘armonia quartenária’ que tem a função de destruir tanto o protozoário quanto seus cistos (óvulos).

Fontes de infecção da Giardia

As fontes de infecção mais comuns são água e fezes contaminadas. A transmissão fecal-oral de Giárdia é comum tanto em animais como em humanos; os animais em confinamento podem estar expostos a grandes quantidades de cistos infectantes no material fecal, o qual aumenta as possibilidades de transmissão da enfermidade.

A Giardiase é considerada uma enfermidade emergente, devido à falta de métodos efetivos de controle. Conforme relacionado um dos principais problemas é a contaminação ambiental disseminada. A Giárdia com seu ciclo de vida simples e a capacidade de seus cistos de sobreviver no ambiente, tem permitido que a infecção se converta em uma das mais predominantes enfermidades parasitárias em muitas espécies de mamíferos.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos podem ser severos, mas uma grande parcela dos infectados pode permanecer assintomática, e os animais jovens são os que, mais freqüentemente desenvolvem os sintomas. Os sinais clínicos da giardíase incluem diarréia mal cheirosa aguda, com catarros, gosma, vômito, dor abdominal , desidratação, perda de peso ou redução do ganho do mesmo.
Não existem sinais característicos da giardíase, pois diversas enfermidades intestinais se assemelham a ela, como ocorre com as gastroenterites virais, as bacterianas e as causadas por outros parasitos.Também se assemelha às alergias de origem alimentar, à enfermidade da má-absorção, a gastroenterite induzida por fármacos e as enfermidades alérgicas.

Diagnóstico

O método mais indicado, hoje, para a detecção de Giárdia nas fezes é a Flotação com Sulfato de zinco com centrifugação, um teste diagnóstico econômico e muito eficaz. Um fator importante é a necessidade de utilizar três amostras de fezes, coletadas em dias alternados, ao longo de uma semana. Isto porque a eliminação de cistos é intermitente, o que pode gerar resultados falso-negativos quando se utiliza uma única amostra.


Tratamento

Os agentes quimioterápicos incluem os nitroimidazóis ( metronidazol, tinidazol), furadolizona, benzimidazóis (febendazol, albendazol), entre outros.
O mais comum é que a base do tratamento da giardíase seja eliminar os sinais clínicos associados com a infecção. Nos animais, freqüentemente ocorre a reinfestação, se os cistos infectantes não são retirados do ambiente. Isto implica em uma limpeza e desinfecção profundas sempre que possível, além de assegurar que a água e o alimento não se contaminem com as fezes.

Fonte: Portal da Cinofilia

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